De uma viagem a Campinas, com a finalidade de rever entes queridos,
tivemos a oportunidade de apreciar a magnitude daquela cidade
esplêndida
Já desde a aproximação do vôo sobre a cidade, pela janela do avião,
pude observar as características da região onde se vê toda a riqueza
do lugar, a ação do homem e a força da natureza.
Resolvemos unir o útil a agradável e fomos conhecer Jaguariúna, uma
linda cidadezinha, próxima a Campinas, onde se tem a oportunidade de
fazer um belíssimo e bucólico passeio pela antiga Maria Fumaça, trem
de ferro que faz passeios turísticos na região. Em um passeio de uma
hora e quinze minutos, passamos por várias estações menores, bela e
aprazíveis fazendas e cidades que margeiam a ferrovia.
Para meus filhos e minha nora, aquela Maria Fumaça era quase
insignificante, mas para mim foi motivo de choro e muita emoção
incontida. Naquela bitolinha, como era chamada, desde 10 anos de idade
até trinta os trinta anos de idade, eu só viajava de trem, único meio
de transporte mais rápido que existia na minha região.
A diferença da bitolinha do meu tempo é que ela só era composta de 4
vagões de carga e 3 de passageiros, onde a gente viajava do centro
oeste até o Rio São Francisco, no Norte de Minas.
Hoje, a bitolinha lá de Jaguariúna tem 15 vagões que viajam apinhados
de passageiros, unicamente turistas, que lá vão em busca de uma viajem
inesquecível, e quando o maquinista atiça o fogo da caldeira para
apitar em toda estação, faíscas ainda saem da chaminé e vem queimar a
roupa dos passageiros, entrando pelas janelas dos vagões. Foi um
passeio magnífico e que me trouxe tantas recordações de um passado
cheio de alegrias. Foram momentos de puro encantamento.
Mas a magnitude maior foi o enlevo de ter nos braços meu netinho
Gabriel, que foi o motivo maior da minha viagem.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
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